quinta-feira, 22 de setembro de 2011

EVANGELHO NO LAR ** LIVRO CAMINHO VERDADE E VIDA



ORIGEM DAS TENTAÇÕES

“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupxacência.” — (TIAGO, capítulo 1, versículo 14.)
Geralmente, ao surgirem grandes males, os participantes da queda
imputam a Deus a causa que lhes determinou o desastre. Lembram-se, tardiamente de que o Pai é Todo-Poderoso e alegam que a tentação somente poderia ter vindo do Divino Desígnio.
Sim, Deus é o Absoluto Amor e tanto é assim que os decaídos se conservam de pé, contando com os eternos valores do tempo, amparados por suas mãos compassivas As tentações, todavia, não procedem da Paternidade Celestial.
Seria, porventura, o estadista humano responsável pelos atos desrespeitosos de quantos inquinam a lei por ele criada?
As referências do Apóstolo estão profundamente tocadas pela luz do céu. “Cada um é tentado, quando atraido pela própria concupiscêncía.”
Examinemos particularmente ambos os substantivos “tentação” e “concupiscência”. O primeiro exterioriza o segundo, que constitui o fundo viciado e perverso da natureza humana primitivista. Ser tentado é ouvir a malícia própria, é abrigar os inferiores alvitres de si mesmo, porqüanto, ainda que o mal venha do exterior, somente se concretiza e persevera se com ele afinamos, na intimidade do coração.
Finalmente, destaquemos o verbo “atrair”. Verificaremos a extensão de nossa inferioridade pela natureza das coisas e situações que nos atraem.
A observação de Tiago é roteiro certo para analisarmos a origem das tentações.
Recorda-te de que cada dia tem situações magnéticas específicas.
Considera a essência de tudo o que te atraiu no curso das horas e eliminarás os males próprios, atendendo ao bem que Jesus deseja.

Um comentário:

  1. A tentação é exatamente a exteriorização de nossas próprias tendências inferiores, onde deixamos aflorar aquilo que guardamos em nosso íntimo, ou seja, é a invigilância que permite que esses sentimentos nos incomodem e nos impulsione a agir de maneira errada não seguindo aquilo que aprendemos, ou seja, as nossas más inclinações, assim favorecendo a criação de um ambiente vibracional adequado a favorecer uma sintonia negativa, já sabemos que permitimos que se aproximem de nós espíritos com a mesma sintonia, vibração.
    Podemos então concluir, que chamamos de “tentação” é na realidade nossas vontades e desejos internos e que por isso tem o sentido contrario, pois, nos transferimos nossos “demônios” exteriores para dentro de nós....
    As tentações podem acontecer tanto da atuação de espíritos inferiores, que querem que erremos, para simplesmente se deleitarem com o nosso sofrimento, quanto são o reflexo de nossas próprias imperfeições. É assim que Tiago se referiu ao tema: “Cada um é tentado quando atraído e engodado por sua própria concupiscência.” Ou, em outras palavras, cada um é provado quando exposto ao objeto de seus desejos.
    Abraços Fraternos

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